NOME EM INGLÊS: Manatee
FAMÍLIA: Triquequídeos
CLASSE: Mammalia
FILO: Chordata
SUBFILO: Vertebrata
ORDEM: Sirênios.
ESPÉCIE MARINHA: Trichechus manatus.
ESPÉCIE FLUVIAL AFRICANA: Trichechus senegalensis
ESPÉCIE FLUVIAL SUL-AMERICANA: Trichechus inunguis
PÊSO: 700 kg de peso
COMPRIMENTO: Até 4,5 m
HÁBITOS: De hábitos solitários, raramente são vistos em grupo fora da época de acasalamento.
HABITAT:Costa Atlântica Americana, desde a Georgia até Alagoas. As duas espécies fluviais
vivem, uma, no oeste da África, e a outra, nas bacias dos rios Amazonas e Orinoco.
CARACTERÍSTICA: Com corpos robustos e pesados e cauda achatada, larga e disposta de forma horizontal Dentadura reduzida a molares, que se regeneram constantemente.
ALIMENTAÇÃO: Alimentam-se de algas, aguapés, mangue, capins aquáticos entre outras plantas. Com isso controlam o crescimento das plantas aquáticas e fertilizam com suas fezes as águas que freqüentam, contribuindo para a produtividade pesqueira. Pode comer até 16 kg de plantas por dia e consegue armazenar até 50 litros de gordura como fonte energética para a época da seca, quando as gramíneas de que se alimenta diminuem de disponibilidade. As nadadeiras, que ainda apresentam resquícios de unhas, ajudam o animal a escavar e arrancar a vegetação aquática enraizada no fundo. Esta alimentação contem silica, elemento que desgasta os dentes com rapidez, mas também a isso os manatis estão adaptados: os molares deslocam-se para a frente cerca de 1 mm por mês e se desprendem quando estão completamente desgastados, sendo substituídos por dentes novos situados na parte posterior da mandíbula
REPRODUÇÃO: Possuem baixa taxa reprodutiva: a fêmea tem geralmente um filhote a cada três anos, sendo um ano de gestação e dois anos de amamentação. Nasce apenas um filhote por vez.
AMEAÇADO DE EXTINÇÃO: Ameaçados de extinção no Brasil, são protegidos desde 1990 pelo Centro Nacional de Conservação e Manejo de Sirênios.
TEMPO DE VIDA: Cerca de 50 anos
CAUSAS : A caça indiscriminada -Pela crença popular de que possui 7 carnes diferentes, para obtenção de óleo, couro e até mesmo carne, o peixe-boi foi quase exterminado antes que sua caça fosse proibida. Em algumas cidades do interior do Amazonas, o peixe-boi ainda é uma carne altamente apreciada e abatida, apesar da proibição do IBAMA.
As redes de pesca. - Por serem mansos e se aproximarem dos barcos ficam enredados nelas e morrem afogados ou nas mãos dos pescadores.
As feridas que lhes causam as hélices das lanchas e embarcações - O peixe-boi é um animal lento, que gosta das águas pouco profundas e de manter-se perto da superfície (para alimentar-se e respirar), coisas que o transformam em vítimas freqüentes dos barcos que navegam rapidamente e sem o cuidado adequado.
A contaminação das águas costeiras.
A CAÇA: Sua caça está proibida oficialmente desde 1971 mas, o seu número vem diminuindo assustadoramente a cada ano. O método de caça é muito cruel: o peixe-boi respira ar como outros mamíferos, por causa disso, periodicamente, ele vem até superfície da água para respirar. É neste momento em que ele é caçado: os caboclos usam rolhas para entupir o nariz dos animais e sufocá-los até a morte. Com a rolha no nariz, o animal assustado mergulha para fugir e morre afogado; se fica na superfície, é morto a pauladas.
DIFERENÇAS ENTRE ESPÉCIES: O peixe-boi da Amazônia é parecido com o peixe-boi marinho, só que é menor, não ultrapassando de 2,8 m de comprimento, e não apresenta unhas (inungis significa sem unhas em latim).
Os peixes-boi são mamíferos aquáticos que já existem há cerca de 60 milhões de anos. São o resultado da evolução dos Sirênios (do período EOCENO). O Peixe-Boi-Marinho (Trichechus manatus) era abundante no litoral brasileiro, do Espírito Santo ao Amapá. Hoje, sua ocorrência se restringe ao Norte e ao Nordeste, em pequenos grupos, somando algumas poucas centenas de indivíduos.
Se há seres aquáticos que de algum modo podem ser responsabilizados pelas seculares lendas sobre a sereia, a encantadora mulher-peixe dos mitos de tantos povos, esses inquestionavelmente são os manatis, os representantes da família dos triquequídeos. Isso por causa da vaga semelhança entre seu corpo e o corpo feminino, na área do tórax: como as mulheres, os manatis têm duas mamas peitorais. Esse é o motivo pelo qual esses seres receberam o nome de Sirenia, que vem de sereia. As lendas são relatadas por navegantes que se depararam com o dugongo (Dugong dugon - veja imagem ao lado).
Colombo, em sua primeira viagem ao Novo Mundo, registrou o avistamento, no litoral da Ilha Hispaníola (atual São Domingos), de três sereias, que ele ponderou serem bem pouco formosas, não fazendo jus à mitológica beleza.
Além das espécies brasileiras e do dugongo existe uma quarta espécie (Trichechus senegalensis) na costa Atlântica Africana.
Até o século passado vivia, no estreito de Bering, mais uma espécie (Hydrodamalis gigas) que alcançava 8 metros de comprimento e 10 toneladas de peso.
Em eras pré-históricas (Pleistoceno) este gigantesco mamífero, talvez o maior depois das baleias, habitava toda a orla norte do Pacífico, desde o Japão até a Califórnia.
Dizimado possivelmente pelos caçadores paleolíticos, apenas uma população de talvez 1000 a 2000 indivíduos chegou até a época atual.
Descoberta em 1741 pelo Capitão dinamarquês Vitus Bering, durante a exploração do Ártico a serviço da Rússia, foi rapidamente destruída, extinguindo-se provavelmente em 1768.
FAMÍLIA: Triquequídeos
CLASSE: Mammalia
FILO: Chordata
SUBFILO: Vertebrata
ORDEM: Sirênios.
ESPÉCIE MARINHA: Trichechus manatus.
ESPÉCIE FLUVIAL AFRICANA: Trichechus senegalensis
ESPÉCIE FLUVIAL SUL-AMERICANA: Trichechus inunguis
PÊSO: 700 kg de peso
COMPRIMENTO: Até 4,5 m
HÁBITOS: De hábitos solitários, raramente são vistos em grupo fora da época de acasalamento.
HABITAT:Costa Atlântica Americana, desde a Georgia até Alagoas. As duas espécies fluviais
vivem, uma, no oeste da África, e a outra, nas bacias dos rios Amazonas e Orinoco.
CARACTERÍSTICA: Com corpos robustos e pesados e cauda achatada, larga e disposta de forma horizontal Dentadura reduzida a molares, que se regeneram constantemente.
ALIMENTAÇÃO: Alimentam-se de algas, aguapés, mangue, capins aquáticos entre outras plantas. Com isso controlam o crescimento das plantas aquáticas e fertilizam com suas fezes as águas que freqüentam, contribuindo para a produtividade pesqueira. Pode comer até 16 kg de plantas por dia e consegue armazenar até 50 litros de gordura como fonte energética para a época da seca, quando as gramíneas de que se alimenta diminuem de disponibilidade. As nadadeiras, que ainda apresentam resquícios de unhas, ajudam o animal a escavar e arrancar a vegetação aquática enraizada no fundo. Esta alimentação contem silica, elemento que desgasta os dentes com rapidez, mas também a isso os manatis estão adaptados: os molares deslocam-se para a frente cerca de 1 mm por mês e se desprendem quando estão completamente desgastados, sendo substituídos por dentes novos situados na parte posterior da mandíbula
REPRODUÇÃO: Possuem baixa taxa reprodutiva: a fêmea tem geralmente um filhote a cada três anos, sendo um ano de gestação e dois anos de amamentação. Nasce apenas um filhote por vez.
AMEAÇADO DE EXTINÇÃO: Ameaçados de extinção no Brasil, são protegidos desde 1990 pelo Centro Nacional de Conservação e Manejo de Sirênios.
TEMPO DE VIDA: Cerca de 50 anos
CAUSAS : A caça indiscriminada -Pela crença popular de que possui 7 carnes diferentes, para obtenção de óleo, couro e até mesmo carne, o peixe-boi foi quase exterminado antes que sua caça fosse proibida. Em algumas cidades do interior do Amazonas, o peixe-boi ainda é uma carne altamente apreciada e abatida, apesar da proibição do IBAMA.
As redes de pesca. - Por serem mansos e se aproximarem dos barcos ficam enredados nelas e morrem afogados ou nas mãos dos pescadores.
As feridas que lhes causam as hélices das lanchas e embarcações - O peixe-boi é um animal lento, que gosta das águas pouco profundas e de manter-se perto da superfície (para alimentar-se e respirar), coisas que o transformam em vítimas freqüentes dos barcos que navegam rapidamente e sem o cuidado adequado.
A contaminação das águas costeiras.
A CAÇA: Sua caça está proibida oficialmente desde 1971 mas, o seu número vem diminuindo assustadoramente a cada ano. O método de caça é muito cruel: o peixe-boi respira ar como outros mamíferos, por causa disso, periodicamente, ele vem até superfície da água para respirar. É neste momento em que ele é caçado: os caboclos usam rolhas para entupir o nariz dos animais e sufocá-los até a morte. Com a rolha no nariz, o animal assustado mergulha para fugir e morre afogado; se fica na superfície, é morto a pauladas.
DIFERENÇAS ENTRE ESPÉCIES: O peixe-boi da Amazônia é parecido com o peixe-boi marinho, só que é menor, não ultrapassando de 2,8 m de comprimento, e não apresenta unhas (inungis significa sem unhas em latim).
Os peixes-boi são mamíferos aquáticos que já existem há cerca de 60 milhões de anos. São o resultado da evolução dos Sirênios (do período EOCENO). O Peixe-Boi-Marinho (Trichechus manatus) era abundante no litoral brasileiro, do Espírito Santo ao Amapá. Hoje, sua ocorrência se restringe ao Norte e ao Nordeste, em pequenos grupos, somando algumas poucas centenas de indivíduos.
Se há seres aquáticos que de algum modo podem ser responsabilizados pelas seculares lendas sobre a sereia, a encantadora mulher-peixe dos mitos de tantos povos, esses inquestionavelmente são os manatis, os representantes da família dos triquequídeos. Isso por causa da vaga semelhança entre seu corpo e o corpo feminino, na área do tórax: como as mulheres, os manatis têm duas mamas peitorais. Esse é o motivo pelo qual esses seres receberam o nome de Sirenia, que vem de sereia. As lendas são relatadas por navegantes que se depararam com o dugongo (Dugong dugon - veja imagem ao lado).
Colombo, em sua primeira viagem ao Novo Mundo, registrou o avistamento, no litoral da Ilha Hispaníola (atual São Domingos), de três sereias, que ele ponderou serem bem pouco formosas, não fazendo jus à mitológica beleza.
Além das espécies brasileiras e do dugongo existe uma quarta espécie (Trichechus senegalensis) na costa Atlântica Africana.
Até o século passado vivia, no estreito de Bering, mais uma espécie (Hydrodamalis gigas) que alcançava 8 metros de comprimento e 10 toneladas de peso.
Em eras pré-históricas (Pleistoceno) este gigantesco mamífero, talvez o maior depois das baleias, habitava toda a orla norte do Pacífico, desde o Japão até a Califórnia.
Dizimado possivelmente pelos caçadores paleolíticos, apenas uma população de talvez 1000 a 2000 indivíduos chegou até a época atual.
Descoberta em 1741 pelo Capitão dinamarquês Vitus Bering, durante a exploração do Ártico a serviço da Rússia, foi rapidamente destruída, extinguindo-se provavelmente em 1768.
5 comentários:
amei o jeito bem explicado sobre a especie
:-)
Obrigado me ajudou muito na lição de casa
me ajudou muito no meu trabalho de espanhol
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