sexta-feira, 15 de agosto de 2008

tudo sobre o sacarrabo

Nome científico: Herpestes ichneumon

Outros nomes: Escalavardo, mangusto, rato-de-faraó e também manguço.

Distribuição: Esta espécie de mamífero carnívoro parece ter tido origem nas estepes africanas e está, por este motivo, bastante disseminada por quase todo o continente. Pode ser ainda encontrada em parte do território asiático e também no Sul da Europa, principalmente na Península Ibérica, onde se tem expandido para Norte. Embora no território espanhol a progressão tenha vindo a ser mais lenta, talvez devido à massificação da produção agrícola, em Portugal podem já encontrar-se sacarrabos, com alguma frequência, na zona das Beiras, o que pode estar relacionado com o facto da zona florestal ter aumentado significativamente, com o abandono de terrenos agrícolas, mas também por os seus principais predadores, os linces, terem praticamente deixado de ser encontrados. Neste momento, o grande predador desta espécie é, directa ou indirectamente, o Homem, já que muitos destes animais são atropelados ou envenenados, para além dos que são caçados, legal e ilegalmente.Pensa-se que terá sido introduzido na Península Ibérica pelos árabes, que ocuparam o território a partir do Século VIII. Foi também introduzido em Madagáscar, onde é apontado como factor de desequilíbrio de uma fauna com um equilíbrio ecológico delicado.

Estado de conservação: Esta espécie não corre qualquer risco neste momento.

Alimentação: Os sacarrabos alimentam-se principalmente de pequenos roedores, aves, coelhos, lebres, répteis, anfíbios, ovos e ocasionalmente de alguns vegetais. São conhecidos pela sua perícia em capturar cobras em segurança, utilizando para isso uma série de manobras de evasão, para não serem mordidos, o que em muitos casos poria a sua vida em risco. Tendem a ser animais solitários, mas por vezes também são observados em pequenos grupos, com quatro ou cinco indivíduos, o que lhes permite utilizar algumas técnicas de caça colectiva, não permitindo que as presas lhes escapem.

Características físicas: Um adulto desta espécie tem um comprimento de cerca de 90 centímetros, mede cerca de 20 centímetros de altura e pode pesar até seis quilos. Os machos são mais corpulentos e também mais pesados que as fêmeas. Tem uma pelagem de cor cinzento-acastanhada, o que lhe proporciona uma óptima camuflagem em terreno aberto, ou com vegetação rasteira. O seu focinho é bastante pontiagudo, o que lhe permite uma boa penetração em vegetação densa, quando se sente em perigo.

Reprodução: O período de acasalamento ocorre na Primavera, nascendo as crias no início do Verão.

O tempo de gestação é de pouco mais de 80 dias, findo o qual nascem até quatro crias.

Uma das características desta espécie é a forma como mãe e filhos se movimentam. As mães viajam na frente à procura de caminho seguro, enquanto as crias seguem em fila, com as cabeças encostadas à ponta da cauda do animal da frente, daí serem chamados sacarrabos.As crias vivem com as progenitoras até nascer a ninhada seguinte, altura em que normalmente se tornam independentes ou formam os seus próprios grupos.A maturidade sexual, no entanto, só é atingida por volta dos dois anos de idade.

tudo sobre o alce

Nome científico: Alces alces

Distribuição: Os Alces vivem ainda em liberdade em vastos territórios do Norte da Europa, Rússia e China, também no Centro Norte e Norte dos Estados Unidos, Canadá e Alasca.

Regra geral: os alces são animais solitários e territoriais.

Estado conservação: Não está abrangido por nenhum estatuto de conservação especial, por o seu número ser abundante e ter crescido nos últimos anos.

Gestação e maturidade sexual: As fêmeas alce atingem a maturidade sexual por volta dos dois anos. O tempo de gestação dura cerca 245/250 dias, altura em que nasce em regra apenas uma cria com um peso que varia entre 10/15 kg.

Tamanho: Os alces adultos podem crescer até cerca de 3 metros e pesar mais de 600 kg.

Longevidade: Os alces podem viver até aos 20 anos, embora em cativeiro haja animais que viveram 22 anos.

tudo sobre o puro sangue de arabe

O cavalo Árabe tem origem numa zona que abrange todo o Médio Oriente e o Norte de África, não se sabendo ao certo como evoluiu. Julga-se que pode ter sido apurado nos primeiros séculos da Era Cristã, pelas tribos guerreiras desta área do globo.

O que se sabe ao certo, por pinturas encontradas no Médio Oriente, é que já era montado cerca de 1500 anos a C, portanto será a mais antiga raça de cavalos domesticados conhecida como tal.

Eram basicamente cavalos de guerra, rápidos, ágeis, robustos e corajosos, tendo sido o cavalo de eleição de Napoleão Bonaparte.

A sua polivalência leva que esta raça seja usada em várias tarefas, até porque se encontra bastante difundida pelo mundo, muito bem adaptada a todas as condições climatéricas.

O facto de, durante muitos séculos, se ter desenvolvido em desertos, onde a amplitude térmica é muito grande, conferiu-lhes essas características únicas.

É um excelente cavalo para corridas longas, pela sua grande resistência física, quase inesgotável, e tem a capacidade ímpar de manter uma velocidade constante.

Corajoso, tranquilo e audaz, estas características fazem com que seja um bom cavalo de saltos, e um excelente cavalo de sela e de passeio, sendo especialmente indicado no ensino de futuros cavaleiros.

Quando adulto, pode atingir os 400 kg e ter cerca de 1,55 m de altura média.

As cores mais comuns são: o alazão, o castanho, o preto e o tordilho.

tudo sobre a aguia de asa redonda

Nome científico: Buteo buteo

Distribuição: Esta ave de belo voar pode ser encontrada um pouco por toda a Europa, incluindo o território português, e é ainda encontrada até à Ásia Central.Evita o frio fazendo pequenas migrações para sul, onde não exista neve, para se alimentar em campo aberto. Na Primavera e no Verão volta a subir mais para norte, onde encontra bastante alimento nos campos verdes dos países mais frios da Europa.

Alimentação: Da sua alimentação fazem parte todo o género de pequenos roedores, desde ratos, coelhos, esquilos, coelhos, e até furões. Também se alimenta de aves mais pequenas, ou mesmo de carcaças de animais mortos.

Tamanho: Em adulta mede entre 50 e 55 cm e pode ter uma envergadura de cerca de 1,20 metros.

Estatuto de conservação: O seu estatuto de conservação não é preocupante, já que o número de indivíduos ainda é abundante.

Reprodução: A postura desta ave é de 2 a 4 ovos, que eclodem cerca de 34 dias após a postura.

sábado, 2 de agosto de 2008

tudo sobre a onça pintada

A onça-pintada (Panthera onca), também conhecida por jaguar ou jaguaretê, é um mamífero da ordem dos carnívoros, membro da família dos felídeos, encontrada nas regiões quentes e temperadas do continente americano. É um símbolo da fauna brasileira. Os vocábulos "jaguar" e "jaguaretê" têm origem no termo guarani "jaguarete". Na mitologia maia, apesar ter sido cotada como um animal sagrado, era caçada em cerimônias de iniciação dos homens como guerreiros.


Distribuição geográfica :
A onça-pintada se espalhava, inicialmente, desde o sul dos Estados Unidos até o norte da Argentina. Porém, seu território de ocupação diminuiu sensivelmente. Costuma ser encontrada em reservas florestais e matas cerradas do Brasil, bem como em outros locais ermos onde vivam mamíferos de pequeno porte de que se alimenta.
Seu habitat preferencial são zonas selvagens, perto de grande corpos de água, freqüentadas por suas presas preferidas. Evita as regiões montanhosas, habitat preferido do puma.
Aparência:
A onça-pintada se parece muito, à primeira vista, com o leopardo. Um exame mais detalhado mostra, contudo, que sua padronagem de pêlo apresenta diferenças significativas. Enquanto o leopardo apresenta rosetas menores mas em maior quantidade, as manchas da onça são mais dispersas e desenham uma roseta maior, algumas delas com pontos pretos no meio. O interior dessas manchas é de um dourado/amarelo mais escuro que o restante da pelagem. Existem também alguns indivíduos melânicos, as chamadas onças-pretas. Elas não pertencem a uma outra espécie, e suas manchas ainda são facilmente reconhecíveis na pelagem escura; trata-se apenas de uma mutação genética na qual os indivíduos produzem mais melanina do que o normal, o que provoca um maior escurecimento da pelagem desses animais.
A cabeça da onça é proporcionalmente maior em relação ao corpo. Um exemplar adulto alcança até 2,10 m de comprimento, chegando a pesar em torno de 115 kg, embora, em média, os machos pesem 90 kg e as fêmeas 75 kg. A altura da cernelha é de aproximadamente 70 cm, sendo o maior felino das Américas.
A onça pintada é o maior mamífero carnívoro do Brasil, e necessita de pelo menos 2 kg de alimento por dia, o que determina a ocupação de um território de 25 a 80 km2 por indivíduo a fim de possibilitar capturar uma grande variedade de presas.
A onça seleciona naturalmente as presas mais fáceis de serem abatidas, em geral indivíduos inexperientes, doentes ou mais velhos, o que pode resultar como benefício para a própria população de presas.
Na época reprodutiva, as onças perdem um pouco os seus hábitos individualistas e o casal demonstra certo apego, chegando inclusive a haver cooperação na caça. Normalmente, o macho separa-se da fêmea antes dos filhotes nascerem. Em geral, após cem dias de gestação nascem, no interior de uma toca, dois filhotes - inicialmente com os olhos fechados. Ao final de duas semanas abrem os olhos e só depois de dois meses saem da toca. Quando atingem de 1,5 a 2 anos, separam-se da reprodutora, tornando-se sexualmente maduros e podendo assim se reproduzirem.
Apesar de serem tão temidas, fogem da presença humana e mesmo nas histórias mais antigas, são raros os casos de ataque ao homem. Como necessita de um amplo território para sobreviver, pode "invadir" fazendas em busca de animais domésticos, despertando, assim, a ira dos fazendeiros que a matam sem piedade. Por esse motivo, e sobretudo pela rápida redução de seu habitat, esse felídeo, naturalmente raro, ainda encontra-se a beira da extinção no Brasil.


Alimentação:
A onça-pintada é uma excelente caçadora. As patas curtas não lhe permitem longas corridas, porém lhe proporcionam grande força, fundamental para dominar animais possantes como antas, capivaras, queixadas, tamanduás e até mesmo jacarés. Ocasionalmente esses felinos atacam e devoram grandes serpentes (jibóias e sucuris), quando a fome aperta e não encontram outra presa. Na Venezuela foram registrados casos de onças a devorar sucuris adultas. Enquanto os outros grandes felinos matam suas vítimas, mordendo-as no pescoço, a onça o faz atacando-as diretamente na cervical, graças a suas mandíbulas poderosas, as mais fortes de todos os felinos e a segunda mais forte entre os carnívoros terrestres. Esses felinos frequentemente matam animais como a capivara e pequenos macacos mordendo lhes o crânio, sendo o único felino a fazer isto. A mordida de uma onça pode facilmente atravessar o casco de uma tartaruga. Apesar disso, a onça não se furta em comer pequenos animais se a chance lhe aparece.

Reprodução :
As onças-pintadas são solitárias e só buscam a companhia de um par durante a época de acasalamento. A gestação dura em média 100 dias e até quatro filhotes podem ser gerados. Estes nascem cegos e passam a enxergar após 2 semanas. A fêmea só cria até dois por ninhada, permanecendo os filhotes com a mãe até os dois anos de idade. Os machos atingem a maturidade sexual em torno dos três anos, enquanto as fêmeas alcançam com dois anos. Em cativeiro, as onças vivem até 20 anos. A expectativa de vida para animais selvagens cai pela metade.


Status de conservação:
A caça pela pele, a destruição de seus habitats, o isolamento populacional e a caça e envenenamento por parte de pecuaristas têm contribuído para o declínio do números de onças em toda a América.
A onça-pintada extinguiu-se nos Estados Unidos da América em 1986, tendo sido avistada pela última vez no Arizona.


Dados gerais:
Comprimento: Até 2,10 m
Peso: Cerca de 110 kg (P. onca palustris)
Gestação: 100 dias (média)
Número de filhotes: De 1 a 4
Longevidade: 20 anos
Hábito alimentar: Carnívoro; noturno e crepuscular
Alimentação: Queixadas, tamanduás, antas, capivaras, pequenos macacos, entre outros.


Curiosidades:
A onça-pintada é o único grande felino que não ruge.
Simulações bio-mecânicas mostraram que a mordida da onça é mais potente dentre todos os felinos, superando a do tigre.

Classificação científica
Reino:Animalia

Filo:Chordata

Classe:Mammalia

Ordem:Carnivora

Família:Felidae

Género:Panthera

Espécie:P. onca

tudo sobre a coruja

O termo coruja é a designação comum às aves estrigiformes, das famílias dos titonídeos e estrigídeos. Tais aves possuem hábitos crepusculares e noturnos e vôo silencioso devido à estrutura das penas, alimentando-se de pequenos mamíferos (principalmente de roedores), insetos e aranhas. Engolem suas refeições por inteiro, para depois vomitarem pelotas com pêlos e fragmentos de ossos. Na região do Amazonas, algumas espécies também são chamadas de murutucu.
A superstição popular diz que adivinham a morte com o seu piar e esvoaçar. Julgava-se também que essas aves gostam de azeite por visitarem as igrejas durante a noite, onde existiam lamparinas de azeite acesas. Na realidade elas procuravam os insectos atraídos pela luz das lamparinas. Os filhotes de corujas podem ser vítimas de outros predadores como o gavião.


Classificação científica
Reino:Animal

Filo:Cordado

Classe:Aves

Ordem:Strigiformes

Famílias: Strigidae Tytonidae

tudo sobre o pardal

O pardal é nome genérico dado aos pequenos pássaros da família Passeridae, género Passer e Petronia. Os pardais são aves cosmopolitas e adaptam-se bem a áreas urbanizadas e à convivência com os seres humanos. Alimentam-se à base de sementes durante a maior parte do ano e de insectos na época de reprodução. O pardal-doméstico foi introduzido pelo Homem em todos os continentes e é atualmente a espécie de ave com maior distribuição geográfica.


Classificação científica
Reino:Animalia

Filo:Chordata

Classe:Aves

Ordem:Passeri

Família:Passeridae

Género:PasserPetronia

tudo sobre a andorinha

As andorinhas são um grupo de aves passariformes da família Hirundinidae. A família destaca-se dos restantes pássaros pelas adaptações desenvolvidas para a alimentação aérea.
As andorinhas caçam insectos no ar e para tal desenvolveram um corpo fusiforme e asas relativamente longas e pontiagudas.


Classificação científica
Reino:Animalia

Filo:Chordata

Classe:Aves

Ordem:Passeriformes

Subordem:Passeri

Família:Hirundinidae

tudo sobre a cegonha-branca


A cegonha-branca (Ciconia ciconia) possui plumagem branca, exceto nas rêmiges das suas asas, que são de um negro lustroso. A cegonha adulta pode atingir a altura de tanto quanto 1,2 m, medindo quase 1,2 m de comprimento do corpo, com uma magnífica envergadura das asas, que podem estender-se até 2 m. Seu longo bico vermelho, amplo na base e pontiagudo, é usado pela cegonha para buscar no lodaçal rãs, peixes ou pequenos répteis. Além de pequenas criaturas aquáticas, alimenta-se de gafanhotos e locustas, e pode também recorrer a carniça e detritos.
Espécie:C. ciconia

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

tudo sobre o panda-vermelho

Nome popular: Panda Vermelho

Nome Científico: Ailurus fulgens

Distribuição geográfica: Nepal, no Sikkim, norte da Birmânia e sul da China.

Habitat natural: Principalmente as árvores.

Hábitos alimentares: Alimenta-se de ervas, frutos, raízes e brotos de bambu. Come também insectos e crias de pássaros.

Tamanho: Altura: até 35 cm.

Comprimento: até 60 cm; Mais 40 cm de cauda.

Peso: Até 4 kg.

Período de gestação: 90 a 150 dias.

Número de crias: 1 a 4

Tempo médio de vida: 8 a 10 anos.

Estado de conservação da espécie: A espécie encontra-se ameaçada devido sobretudo à destruição do seu habitat.

tudo sobre o ornitorrinco

Nome popular: Ornitorrinco
Nome Científico: Ornithorhynchus anatinus
Distribuição geográfica: Secção oriental da Austrália e ilha da Tasmânia.
Habitat natural: Rios e lagos de água doce, bem como túneis subterrâneos que escava no solo.
Hábitos alimentares: O ornitorrinco é carnívoro e alimenta-se de insectos, vermes e crustáceos de água doce.
Tamanho: 40 cm, mais 13 cm de cauda.
Peso: Chega a pesar, no máximo, 4 kg.
Período de gestação: O ornitorrinco é o único mamífero que põe
ovos. O período de incubação dos ovos é de 10 dias.
Número de crias: 2 ou 3 ovos em cada postura.
Tempo médio de vida: 15 anos
Estado de conservação da espécie: A poluição dos rios e lagos tem destruído significativamente a população de ornitorrincos.

tudo sobre o rinoceronte negro

Nome popular: Rinoceronte negro

Nome Científico: Diceros bicornis

Distribuição geográfica: África do Sul, Quénia, Malawi, Namíbia, Suazilândia, Tanzânia e Zimbabué.

Habitat natural: pastagens, savanas e locais com abundância de arbustos.

Hábitos alimentares: é herbívoro. Come folhas de acácias e ervas. Desloca-se a grandes distâncias para conseguir água.

Tamanho: O comprimento varia entre os 3 metros e os 3,80 metros. A altura situa-se entre 1,40 metros e 1,70 metros.

Peso: De 800 kg a 1350 kg.

Período de gestação: De 420 a 570 dias.

Número de crias: 1

Tempo médio de vida: Cerca de 35 anos.

Estado de conservação das espécies: Todas as espécies de rinocerontes se encontram ameaçadas de extinção, devido ao facto de serem muito pouco férteis – cada fêmea só tem uma cria de 2 em 2 anos – e, portanto, muito vulneráveis à caça, para além de sofrerem pela destruição do seu habitat. Eles têm sido caçados intensivamente porque praticamente todas as suas partes são usadas na medicina tradicional. A parte mais valiosa é o corno, que tem sido usado como afrodisíaco, para curar febres, para cabos de adagas, ou para preparar uma poção que supostamente permite detectar venenos.

tudo sobre o lobo-iberico

Nome popular: Lobo-Ibérico.

Nome Científico: Canis lupus signatus

Distribuição geográfica: Norte da Península Ibérica.

Habitat natural: Florestas.

Hábitos alimentares: A alimentação é muito variada, dependendo da existência ou não de presas selvagens e dos vários tipos de pastoreio presentes em cada região. As principais presas selvagens do lobo são o javali, o corço e o veado, e as presas domésticas mais comuns são a ovelha, a cabra, o cavalo e a vaca. Ocasionalmente também mata e come cães e aproveita cadáveres que encontra.

Tamanho: Comprimento: 1,10 m até 1,40 m; mais 30 a 45 cm de cauda.

Peso: Machos: 30 a 40 kg; Fêmeas: 25 a 35 kg.

Período de gestação: cerca de 2 meses.

Número de crias: 3 a 8

Tempo médio de vida: Vivem um máximo de 15 anos.

Estado de conservação da espécie: As causas do declínio do lobo são a sua perseguição directa e o extermínio das suas presas selvagens. O declínio é actualmente agravado pela fragmentação e destruição do habitat e pelo aumento do número de cães vadios/assilvestrados.

tudo sobre a aguia - real

Nome popular: Águia-real

Nome Científico: Aquila chrysaetos

Distribuição geográfica: A águia-real distribui-se geograficamente por grande parte do Hemisfério Norte. Na Europa encontra-se relativamente bem distribuída. Actualmente, a população europeia estima-se entre os 5000 e os 7200 casais nidificantes. A população nacional encontra-se estimada entre 56 e 63 casais nidificantes, devendo estar a aumentar ligeiramente. A maior parte da população nidifica no Nordeste transmontano e Alto Douro. Os demais casais distribuem-se nas serras da Peneda, Gerês, região do Tejo Internacional, Marão, troço médio do Guadiana e pontualmente noutras áreas.

Habitat natural: Espécie que essencialmente nidifica em habitats rupícolas (rochosos), no entanto, se estes meios escassearem pode construir os seus ninhos em árvores. Na Península Ibérica aproximadamente 90% dos casais constroem os seus ninhos em meios rupícolas. Pode nidificar desde o nível do mar até altitudes superiores aos 2000 metros. Contudo, na Península prefere claramente as áreas montanhosas e com menor pressão humana. Florestas, serras e montanhas da Europa.

Hábitos alimentares: Alimenta-se de mamíferos, aves e répteis de tamanho médio, podendo recorrer de igual modo a animais mortos. Na maior parte das situações, as principais presas consumidas são coelhos, lebres e várias espécies de galiformes. Captura com alguma frequência outras espécies de predadores, como raposas ou genetas. Geralmente, captura as suas presas no solo, caçando preferencialmente em áreas abertas, evitando zonas muito arborizadas.

Alimenta-se de sementes e frutas. Em cativeiro, é comum comer amendoim, girassol, milho verde e frutas.

Tamanho: 95 cm de comprimento e até 2m de envergadura (é a maior das águias).

Peso: De 3 kg até 6,125 kg.

Período de gestação: A águia-real é uma espécie monogâmica, que realiza apenas uma postura por ano, sendo normalmente constituída por 2 ovos (por vezes, pode apresentar 1 ou 3 ovos). As aves incubam os ovos durante 43-45 dias. Este trabalho é feito por ambos os elementos do casal, contudo a fêmea permanece mais tempo no ninho. O ninho é constituído por uma pilha de ramos e outro tipo de materiais vegetais.

Número de crias: 1 a 3 ovos.

Tempo médio de vida: Máximo de 32 anos em liberdade; máximo de 46 anos em cativeiro.

Estado de conservação da espécie: Está em vias de extinção porque o homem destruiu o seu habitat e teima em roubar-lhe a sua fonte de alimento: a caça.

tudo sobre a arara azul grande

Nome popular: Arara Azul Grande

Nome Científico: Anodorhynchus hyacinthinus

Distribuição geográfica: Norte e Nordeste do Brasil.

Vive nas matas do interior do Brasil: Maranhão, Bahia, Mato Grosso, Minas Gerais e Goiás. Hoje é raro encontrá-la em liberdade. Mas, no interior da Bahia, ainda podemos encontrar alguns espécimes em liberdade.

Habitat natural: Florestas tropicais.

Hábitos alimentares: É omnívora. Alimenta-se de sementes e frutas. Em cativeiro, é comum comer amendoim, girassol, milho verde e frutas.

Tamanho: Até 1,10 metro. É a maior ave da família dos psitacídeos.

Peso: Cerca de 500 g

Período de gestação: O período de incubação dura 30 dias.

Número de crias: Costumam nascer 2 crias de cada vez. São alimentadas pelos adultos, que regurgitam a comida. Elas chegam à idade adulta aos 6 meses.

Tempo médio de vida: 30 anos.

Estado de conservação da espécie: Esta espécie está em extinção, principalmente devido à destruição do seu habitat natural e à expansão humana para os territórios que antes eram “propriedade” das araras e que agora se “humanizaram”.

tudo sobre a Angwantibo

NOME COMUM: Angwantibo

NOME EM INGLÊS: Common Angwantibo

NOME CIENTÍFICO: Arctocebus calabarensis

FILO: Chordata

CLASSE: Mammalia

ORDEM: Primates

FAMÍLIA: Lorisidae

CARACTERÍSTICAS: Comprimento: de 25 a 53 cm

Peso: 250g 4 pernas de igual tamanho polegar oponível, e pequeno dedo indicador.

Anda nas árvores e caça à noite alimento: insetos ( principalmente lagartas) Não muito ligeiro, e louco por insetos, o "angwantibo" se especializa em caçar lagartas. Com seu faro apurado, ele pode encontrá-las pelo cheiro. Algumas lagartas são cobertas de pelos urticantes, mas o "angwantibo" não se incomoda com isto, pois tira-lhes a pele antes de engoli-las. Não se faz qualquer som além de roncar e chiar quando assustado. Agarra-se aos galhos das árvores com tanta força que é muito difícil faze-lo solta-se. Esse pequeno primata sem cauda é muito sensível ao ruído. Ele sai a noite, andando silenciosamente pelas capoeiras e florestas da República dos Camarões (África equatorial). Quando está em perigo, é capaz de se mover tão lentamente a ponto de não se perceber. Desse modo ele escapa de seus inimigos carnívoros, que costumam localizar os macacos pela agitação das folhas nas árvores. cada "angwantibo" vive separado de seus semelhantes e, apesar de seu porte diminuto, ocupa um território extenso (vários hectares). O poto, também africano, o "angwantibo" e lóris, da Ásia (duas espécies asiáticas ) e os galapos africanos formam a família dos lorisídeos.

tudo sobre a iguana-verde

Origem: América Central e norte da América do Sul.

Tamanho: de 1,5 a 1,8 m em cativeiro. Na natureza atingem os 2 m.

Hábitos: diurnos e arborícolas. Vive na copa das árvores próximas aos cursos d'água.

Terrário: espaçoso (4 x 2 x 1,5 m) para um animal adulto, com pedras e troncos. Umidade de 60 a 80 % e temperatura entre 27 e 36 ºC.

Reprodução: ovípara, com postura de muitos ovos.

Manuseio: aceitam bem desde que acostumados desde filhotes.
O Iguana é talvez um dos répteis de maior expressão em cativeiro, ao lado das tartarugas. O corpo é forte, comprimido lateralmente, sendo 2/3 correspondentes ao comprimento da cauda. Os membros são bem desenvolvidos e fortes, com dedos compridos. Apresenta uma enorme escama arredondada abaixo do tímpano, uma prega de pele na região gular (pescoço) e uma crista no alto da cabeça, características mais desenvolvidas nos machos. A coloração nos jovens é verde intensa e com o passar dos anos vão aparecendo bandas escuras ao longo do corpo e da cauda.

Alimentação: Os filhotes e jovens alimentam-se preferencialmente de insetos, podendo ser dado também alcon ReptoLife . Os adultos, por outro lado, tornam-se quase exclusivamente vegetarianos e aceitam em cativeiro legumes e frutas, bem como flores de Hibisco, Ipê, Macieira e pétalas de rosa. Para uma alimentação prática e variada deve-se fornecer Alcon Club Répteis Legumes e Frutas , composto de uma grande variedade de vegetais desidratados. É muito importante fornecer suplementação vitamínica na alimentação, com uso de Labcon Reptovit 2 a 3 vezes por semana

Cativeiro: O terrário deve ser amplo e conter troncos e galhos em abundância. É importante que haja uma grande cuba de água no interior do terrário para auxiliar nos níveis de umidade, para beber e até para o banho, se ela o desejar. Precisa exercitar-se, para não ficar obesa. Da mesma forma, precisa ficar exposta aos raios ultravioleta artificiais ou solares, para que possa desenvolver-se bem e com saúde.

tudo sobre a chinchila


NOME CIENTÍFICO: Chinchilla lanigera

ORDEM: Roedores

SUBORDEM: Simplice-dentate

TRIBO: Hystricomorfhus ou Lagostomides

FAMÍLIA: Chinchilidae

GÊNERO: Chinchila

ESPÉCIE: Chinchila Lanígera Chinchila Real Chinchila Brevicaudata

GESTAÇÃO: 111 dias


Nº DE FILHOTES: média de 2 filhotes


Nº DE CRIAS: 2 por ano


VIDA MÉDIA: 13 anos
Criar chinchila não é uma atividade difícil mas requer dedicação, paciência e sobretudo amor pela chinchila.
Este simpático bichinho é um animal muito dócil, se alimenta pouco e não incomoda com ruídos ou com cheiros desagradáveis.
A chinchila é um animal tranquilo e tímido por natureza portanto o meio ambiente que lhe proporcionamos deve ser tranquilo, longe de ruídos. A tranquilidade que se proporciona à chinchila será em função da sua característica de ser um animal de hábitos noturnos que, sem requerer muitos cuidados, deve descansar durante o dia e à noite estar ativo.


Alimentação
A chinchila come em média 30 gramas de ração por dia. O regime alimentar será o mais simples possível, porém satisfazendo as necessidades nutritivas. Deverá ter sempre à sua disposição alimento e água. Seu cardápio constará de: Alimento fibroso Constituída pelo feno, que pode ser de alfafa (a mais indicada pois ficará à disposição do animal numa separação que leva à jaula), palha de leguminosas ou pasto além de uva passa e maçã sem casca. Este alimento deve ser renovado todos os dias.

Ração Concentrada
Hoje já existe ração própria vendida em casa especializadas na venda de ração (agropecuáreas). Esta ração é balanceada e possui quase todos os nutrientes necessários para a chinchila. A ração ficará à disposição do animal e também deve ser renovado diariamente. Recomendamos Alcon Hamster Sticks , alfafa, uva passa e maçã sem casca, acrescidos de Labcon Roevit .
Apesar dos cuidados na fabricação da ração é recomendado uma suplementação de vitamina A, D e E. Esta complementação deve ser dada com orientação de um médico veterinário.
Manter sempre um bloco Alcon Rodent à disposição.

Água
A água deve ser limpa e fresca e estar à disposição do animal. Já existe no mercado bicos para bebedouros automáticos através do qual a chinchila suga a água, assim, está sempre limpa e evita a contaminação e molhar a gaiola.
Os restos de alimento serão retirados diariamente, pois azedam e mofam rapidamente, podendo ser a causa de múltiplas enfermidades.


Higiene
A higiene da chinchila é feita com um recipiente de carbonato de cálcio, malha 100, uma substância semelhante a areia. Esta medida é necessária, pois contribui para a limpeza do pêlo e pele e é desengordurante e refrescante. O banho deve ser feito diariamente pela manhã, por um espaço de 10 minutos.
Devemos manter a gaiola constantemente limpas. O bebedouro será limpo diariamente com água abundante; uma vez por semana deve ser limpo com água quente e antisséptico, tendo a precaução de enxaguá-lo repetidamente. Os comedouros sofrerão o mesmo tratamento. As gaiolas e ninhos terão o mesmo tratamento de limpeza uma vez por semana.


Reprodução
A fêmea é maior que o macho, é mais agressiva e pesa mais. Aos seis meses de idade alcança sua maturidade sexual. O cio se apresenta cada 28 dias.
Pode ser coberta em qualquer época do ano ainda que os criadores indiquem qua a fertilidade é maior durante o inverno. O cio dura 5 dias.
O período de gestação é de 111 dias. Nos primeiros trinta dias de prenhez, observa-se perda gradual de peso, 30 gramas aproximadamente. Ao segundo mês recupera o peso e inicia paulatinamente o aumento até 60 gramas sobre o peso inicial. No terceiro mês, o peso alcança 120 a 180 gramas e aproximadamente 10 dias antes do parto perdem novamente 30 gramas.

Outras mudanças fisiológicas são: turgidez e avermelhamento dos bicos das mamas, aumento da glândula mamária, inatividade, aumento de tamanho do abdome. O parto ocorre durante as primeiras horas da manhã ou em plena noite, com a duração de uma hora ainda que possa prolongar-se até 24 horas.
A fêmea é receptiva ao macho, durante o cio e imediatamente após o parto, durante um período aproximado de 36 horas.
O macho convive pacificamente com a fêmea durante o parto, tanto que existe a possibilidade (e é frequente) de cobertura logo após o parto.


Filhotes
A média é de 2 filhotes por parto. Pode variar de 1 a 6, porem, em partos com mais de 3 filhotes a mortalidade infantil é muito elevada. A chinchila nasce com olhos completamente abertos, em grande atividade, o corpo coberto totalmente de pele e pesa aproximadamente 30 a 60 gramas.


Também nasce com a dentição completa: dois incisivos superiores, dois inferiores e oito molares em cada mandíbula, num total de 20 dentes. Com três semanas, o recém-nascido pode mastigar e ingerir o alimento na forma de ração ou "pellets". Muitos criadores, durante a primeira semana, administram meia colherinha de aveia moída seca (crua). O desmame é completado entre 30 e 45 dias; nesta oportunidade as crias separam-se da mãe, colocando-se em jaulas individuais de acordo com o fim para o qual são selecionadas, seja como reprodutores ou para pele. Alguns criadores mantêm as crias juntas numa mesma jaula, mas impreterivelmente, aos quatro meses, devem ser colocadas em jaulas individuais.

tudo sobre a gineta

Nome científico: Genetta genetta

Outros Nomes:Gato toirão

Distribuição: As ginetas podem ser encontradas no Norte e no Centro de África, no Médio Oriente e na Europa, principalmente em Portugal, França e Espanha. No entanto, o seu território parece estar a alastrar mais para Norte. Aparentemente, as ginetas terão sido trazidas para o Sul da Península Ibérica pelos árabes, quando estes aqui chegaram, e ter-se-ão adaptado com facilidade ao território, bastante mais arborizado que os das suas origens e daí o sucesso desta espécie que parece querer continuar a proliferar.Em algumas regiões do Norte de África são tratadas como animal de companhia, de forma idêntica aos gatos. Principalmente nas zonas rurais, onde desempenha um precioso papel no equilíbrio de roedores e répteis nas habitações e logradouros.

Alimentação: Estes animais são predadores de hábitos predominantemente nocturnos. O sucesso desta espécie parece estar também ligado ao facto das ginetas comerem tudo o que mexa, sejam peixes, répteis e anfíbios, pequenos mamíferos roedores ou mesmo qualquer tipo de ave que consigam capturar, independentemente de serem animais selvagens ou domésticos, o que começa a criar algum mal estar com as populações que criam animais de pequeno porte para sua alimentação e os vêem desaparecer durante a noite. Também não poucas vezes as ginetas são observadas a comer frutos e insectos.

Estado de conservação: Como já se viu anteriormente, as ginetas não correm qualquer tipo de risco a curto ou médio prazo. Também não têm outros predadores para além do Homem ou de algumas grandes aves de rapina, embora o facto de viverem nas florestas as proteja bastante das aves. O maior factor de risco para esta espécie são os carros, e os atropelamentos são muito frequentes.O seu estado de conservação é assim considerado pouco preocupante (LC).

Gestação e maturidade sexual: As ginetas atingem a maturidade sexual após o ano de idade. O período de gestação é de cerca de 11 semanas, findos os quais nascem em média duas a três crias. Existem na Europa dois picos anuais de acasalamento desta espécie, um no início do ano entre Janeiro e Fevereiro, e um outro, no fim da Primavera, entre Maio e Junho. As ginetas têm as crias em tocas nas árvores, debaixo de pedras ou em buracos no solo, os mesmos que utilizam para se esconderem durante o período diurno.

Tamanho: As ginetas podem atingir cerca de 110 centímetros de comprimento e 25 centímetros de altura e pesar até 2,5 quilos.

Longevidade: Esta espécie pode atingir os 10 anos a viver em liberdade, embora em cativeiro quase duplique a sua esperança de vida.

tudo sobre o suricato

Os suricatos são mamíferos da família dos mangustos. Eles vivem em bandos e habitam algumas das áreas mais inóspitas do planeta. Apesar de pequenos (medem 30 centímetros de altura), são animais valentes e enfrentam até cobras.

Ordem: Carnívora

Família: Herpestidae

Nome científico: Suricata suricatta

Nome popular: Suricato

Nome em inglês: Meerkat

Altura: 30 centímetros. O rabo tem mais 20 centímetros e é usado como apoio para equilibrar o animal, quando ele fica de pé.

Peso: 900 gramas

Atividade: são animais diurnos, que usam sua pele escura para se aquecer.

Ciclo de vida: de 12 a 14 anos

Onde é encontrado: Sudeste da Angola, Namíbia, Botsuana e África do Sul. Vivem em tocas divididas com esquilos e outros mangustos. Os bandos mudam-se várias vezes por ano, quando a comida se torna escassa. Uma vez alojados, são animais territoriais e defendem ferozmente suas tocas de bandos rivais.

Principais predadores: águias e chacais.

Defesa: os suricatos se dividem na tarefa de patrulhar as tocas. Um grupo está sempre de guarda enquanto os outros dormem ou procuram alimentos.

O que comem: escorpiões (são imunes ao seu veneno), besouros, aranhas, centopéias, miriápodes, minhocas, grilos, pequenos mamíferos, pequenos répteis, pássaros, ovos, tubérculos e raízes.

Procriação: o macho e a fêmea que lideram o grupo têm a maioria das crias. Nascem de dois a cinco filhotes por ninhada. Na natureza, o acasalamento acontece entre outubro e abril (em cativeiro, durante o ano todo).

Crescimento: vários adultos do bando se revezam na tarefa de cuidar dos filhotes, enquanto as mães se alimentam. Os pequenos suricatos atingem a maturidade sexual ao completar um ano de idade.